Em uma noite dedicada ao teatro, dança, pintura e ao cinema a arte foi regida pela poesia na valorização cultural. Com o tema “Falando da nossa arte e poetizando nossa cultura” o festival proporcionou o entendimento sobre as diversas linguagens artísticas presentes no cotidiano dos alunos e características destas produções no Maranhão e no Brasil.
Além de demonstrar o potencial artístico dos alunos, o evento sensibilizou os convidando a interagirem com o universo da poesia.
O Festival de Poesia que chega a sua quinta edição, teve a direção artística do Arteterapeuta Genilson Chagas, o evento é uma iniciativa educacional da Letróloga Aleilma Paixão, e tem como objetivo o desenvolvimento da escrita e do senso critico através da leitura, incentivando a produção literária, teatral e cinematográfica e o gosto pela poesia no âmbito familiar.
Performances teatrais, apresentações de tecido aéreo, premiações para os melhores documentários cinematográficos e concurso de declamações e interpretação de poesias com a participação dos pais e alunos abrilhantaram a noite.
Segundo Kaio Cezar, Vencedor da premiação de Melhor Interprete com a poesia Quer Amor? Quer Arte? Tem Aqui, o processo de criação da poesia passa por muitos estudos e as aulas de Literatura no Colégio Santa Fé influenciaram sua escrita “Para algumas pessoas, poesia vem da inspiração e que só é necessário um lápis e papel para escrever belos versos. Mas para mim o ato de pesquisar é o começo de uma poesia, por que não fazer uma poesia estudada, inteligente e coerente do que meras palavras ao vento?” declara o jovem poeta.
Durante a preparação do festival os estudantes selecionaram e produziram seus textos, fizeram suas próprias gravações, projetaram e planejaram suas próprias performances a serem apresentadas no palco. Os vencedores da Premiação de Melhor Documentário com o curta metragem Teatro de Rua passaram a mensagem que a arte pode surgir em qualquer espaço e que a interpretação teatral pode ser objeto de conscientização na sociedade “Nós já estudamos teatro na escola, e queríamos abordar outra temática e outra vertente do teatro, fomos atrás de especialistas em São Luis, e o trabalho nos ensinou responsabilidade e compromisso para fazermos o melhor, mesmo nós não sermos profissionais fizemos um trabalho de qualidade” afirmou Deuza Martins e Leonardo Damasceno, diretores do documentário.
Fonte: Imirante.com