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Por natureza, eu vou tentando me acostumar a esse clima insuportável de não tê-la, vou tentando não me perder.
E vivo insultando minhas verdades, achando que tudo realmente deveria ser assim. Engraçado, por vezes insisto nessa tolice, mas, por favor, não me julgue, é difícil encarar essas confusões dentro de nós quando se trata de sentimentos.
É como se perdêssemos o controle de nossos movimentos, ou mesmo a percepção da realidade. Somos de verdade inteiramente vulneráveis.
Não se sabe ao certo o quanto se pode suportar, mas acho que já cheguei ao meu limite. Já não sinto mais o controle dos meus movimentos e agora começo a perder essa sensação da realidade.
A vida deveria ser menos séria, ou talvez eu devesse aprender a admirá-la. Afinal, estamos todos dentro desse curto tubo transparente que vive nos jogando pra lá e pra cá, sem se importar com o que somamos ou o que perdemos.
É esse o preço de nossos “esbarros”, uma hora alguém tem que perder. Nem sempre se pode sorrir, ou estar em perfeita harmonia.
Aprendi que o tempo é este mestre infalível, mas que se perde facilmente, quando se trata do amor que questiono, tão complexo, admirado e “odiado”.
Por Antonielson Sousa