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10 de dez. de 2010

“Nada sou se em nada penso, nada temo, nada sonho”


Penso, às vezes, que a vida é muito injusta. Mas volto atrás, quando lembro que minhas escolhas não foram tomadas corretamente.
E penso também nas inúmeras oportunidades dadas a mim, é quando vejo o espelho dizer-me que não tentei, fechei os olhos e aprendi a achar culpados.
O que há de errado comigo, não posso ter medo de arriscar. Enfrentar a verdade é aprender a reerguesse.
É tolice minha achar que uma hora tudo se resolverá, nada acontece por acaso. Os fatos ocorridos são na verdade propagações de nossos atos. De alguma forma somos os únicos responsáveis pela tal casualidade.
O tempo é talvez nosso maior inimigo, depois de nós mesmos. Ele corre impetuosamente, sem nos dar a chance de voltar atrás. Nos faz reféns do pequeno livro escrito sobre nós. E tudo parece tão curto, tão breve. Quando nos damos conta, a última página é folheada e apenas as lembranças resistem.
Então preciso me reorganizar, e acabar com esse medo do fim, pois o mesmo é apenas um detalhe, diante dos mais intrigantes mistérios da vida. Nada sou se em nada penso, nada temo, nada sonho. 


Crônica escrita por Antonielson Sousa

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