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11 de jan. de 2011

Eloá e eu

Minha filha ELOÁ


Já faz algum tempo e eu ainda não percebi a tamanha sensação. Talvez nunca entenda, pois a vejo sempre e sempre.

O sorriso puro e sereno é o que mais me enfraquece. Como não ser tocado, não se deixar tocar?

Vê-la dormindo tranquilamente, como se nada importasse além daquelas horas de sono, ou talvez minutos, é cativante.

Meus olhos cansam, mas não querem desgrudar desse rostinho de anjo. Seus gestos intermitentes enquanto dorme, são perfeitos. Fazem-me presunçoso com minhas certezas. De alguma forma, pareço tão pequeno quanto ela, tão inocente quanto seus olhos cheios de brilho.

É bom de mais. Poder colocá-la em meus braços... Cantar enquanto dorme; sorrir de seus gestos ingênuos. Nada é mais completo.

Por alguma razão, minha vida tomou um novo rumo a partir de então. Um caminho que adoro percorrer. Por esta mesma razão, sinto-me mais sóbrio sobre a vida.

Enquanto eu continuo, vejo-a crescer, me encantar, aprender. E vez em quando retorno aos velhos tempos atrás de lembranças que povoam minha mente. E descubro que o presente é realmente uma grande dádiva.

Crônica escrita por Antonielson Sousa

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