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13 de jan. de 2011

POR MINHA CULPA CULPO-ME AGORA


Ah o amor... Nunca aprendi tanto em tão pouco instante, denotando as cicatrizes incorruptíveis dessa magia.

Por que faz da minha vida esse inferno insuportável?

Ora, vejo-me como uma lagartixa correndo atrás de seu banquete, faminta, doente, sem pernas para alcançá-lo. Tão miserável e ao mesmo tempo tão agraciado, pois como se referiu  Shakespeare:o amor pobre é aquele que se pode medir”.

E engana-se aquele que acha que berrar ou fingir de morto resolverá alguma coisa, ela sabe mais de mim do que eu mesmo. Nem tão pouco explicar nossas definições, pois parece ter ajudado Séneca a escrever: “O amor não se define; sente-se”.

Não tenho mais versos para seguir adiante.

Por minha culpa culpo-me agora. Já era hora de esbarrar na controvérsia de nossos atos. Agora sei que no amor nada fica impune. Talvez só em mim, ou apenas em você e o mais provável em nós dois.

É desditoso de minha parte pedir que cante mais uma vez, quem sabe a última vez, se outrora eu calei tua voz quando tentava abrir meus olhos.

A lógica do amor só se torna exata, quando nos arrependemos de algo que praticamos. É isso que fere minha alma, não ter descoberto quando deveria.

Crônica escrita por Antonielson Sousa

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