CAPÍTULO 02
Enquanto isso, na casa dos novos moradores do bairro, havia muito trabalho a ser feito. Mesmo sem saber por quanto tempo ficariam no Rio, eles tinham que guarnecer seu novo lar. Decorações aqui; novos móveis ali e bastante coisa a fazer.
- Aline!
- Oi mãe – respondeu a doce menina.
- Põe esse jarro lá fora, por favor – pediu a mãe.
Aline pegou aquele jarro branco com desenhos de flores de cor azul e detalhes em vermelho, levou-o para fora, como sua mãe havia lhe pedido. Foi quando viu Ben e Willian a espiá-la.
- O que vocês querem?
- Nada... nada... – gaguejou Willian ao tentar se explicar.
- Nada mesmo? – insistiu Aline caminhando para próximo dos meninos.
Willian amedrontado deu no pé.
- Corre Ben, corre... – dizia.
Ben permaneceu quieto, sem se preocupar com a aproximação da menina. Enquanto isso, Willian tinha desaparecido na rua, de tanto correr.
- O que vocês vieram fazer aqui? – a jovem perguntou com um tom de voz mais firme.
- Viemos ver você - respondeu Ben, de forma convincente.
Aline não esboçou nenhuma reação. Ficou admiranda com a coragem do jovem. Estendeu os lábios com um leve sorriso, olhando nos olhos daquele ousado jovem.
Os olhares foram interrompidos, quando o pai de Aline apareceu na janela, sem entender o que estava acontecendo.
- Tudo bem ai minha filha?
A jovem ficou surpresa com a pergunta. Não imaginava que seu pai estava acompanhando aquele princípio de enredo.
- Sim pai, tudo bem. Esse é um amigo.
O Sr. Eduardo fixou o olhar nos dois jovens. Tentava manter firme seu versado senso, porém sossegou-se solenemente, acreditando nas palavras de sua filha.
- Suba então para almoçarmos.
- Estou indo pai.
Antes de subir, Aline estendeu a mão a Ben. Ela estava enlevada com o altivo jovem.
- Meu nome é Aline.
- Prazer. O meu é Ben, Ben Samos.
- Bonito nome, Samos. Tenho que ir agora. Foi bom te conhecer.
A jovem voltou para casa, e deixou o jovem completamente fascinado com sua venusta beleza.
É essa a tal menina? Perguntou nas curvas de sua mente.
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